Atirador mata 12 crianças  na escola do Rio de Janeiro

Estou chocada com tanta maldade,aonde vamos parar com tanta violência?
Como será o futuro de nossas crianças?
Peço a Deus que conforte  todas as famílias das vítimas.

Leiam este artigo que achei na net:

Uma tragédia abalou o Rio de Janeiro e surpreendeu o Brasil nesta quinta-feira pela manhã. Um maluco, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou numa escola do Rio de Janeiro atirando e matou 10 estudantes, 9 meninas e um menino, na faixa de 9 a 14 anos. 

A escola Tasso da Silveira fica no bairro de Realengo, zona oeste do Rio, e cerca de 400 alunos estavam nas salas de aula. Ele já começou atirando no pátio da instituição, usando dois revólveres e carregadores rápidos.

Duas crianças conseguiram fugir, mesmo feridas, e pediram ajuda ao sargento PM Alves, que entrou na escola, achou o atirador e disparou em sua perna. Ferido, o atirador se matou. 

Houve pânico e os alunos saíram em debandada pelas ruas. Os que estavam nos andares de cima se esconderam nas salas. Seis das crianças atingidas foram levadas para o hospital por um pai de aluno, numa picape acompanhada pelos bombeiros. 

As vítimas foram encaminhadas primeiro para o hospital Albert Schweitzer, próximo à escola. Depois foram usados seis helicópteros para transportar as vítimas para outros hospitais da cidade. Existem mais 22 pessoas feridas, entre alunos, professores e funcionários. 

A BandNews localizou a irmã adotiva do atirador. Ela disse que Wellington era muito estranho, não tinha amigos, não saía de casa, passando o dia na internet, em sites sobre islamismo e terrorismo. Nos últimos meses, deixou a barba crescer e mudou de casa.

Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.

A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, é ex-aluno da escola.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. Wellington entrou na escola dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos da unidade. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.



Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.

"Poderia ter sido maior"

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre  poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.
“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/07/homem-invade-escola-publica-e-dispara-contra-alunos-no-rio-de-janeiro.jhtm 



Crime foi premeditado
Ao longo da tarde, trechos da carta que o atirador levou consigo para a escola foram divulgados. O texto  deixa claro que Oliveira havia se programado para cometer o crime. O criminoso dá orientações sobre os cuidados que deveriam ter com o seu corpo e afirma que pessoas "impuras" não deveriam tocar nele. Ele pede que seu corpo seja enterrado ao lado do corpo da mãe adotiva, e que a casa onde vivia, em Sepetiba, seja transformada em um abrigo para animais. Oliveira pede ainda que "um fiel seguidor de Deus ore" diante de sua sepultura "pedindo perdão" pelo que fez.
Baseado no conteúdo da carta, o porta-voz da PM, tenente-coronel Ibis Pereira, disse que o suspeito deveria ter um desvio de personalidade. "Ele era um fanático religioso, um quadro de demência religiosa. Ele via nas crianças algo impuro. Só um desvio de personalidade explica um comportamento sociopata dessa natureza. Um ato de estupidez", afirmou Pereira.
A mãe de Oliveira sofria de esquizofrenia, segundo o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, Rodrigo Neves. Ele disse, entretanto, que Wellington não apresentou qualquer sinal de desequilíbrio mental no período em que estudou na escola, entre 1999 e 2002.  




O BRASIL CHORA POR ESSE ACONTECIMENTO TÃO TRÁGICO.


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